Carta 117 – Já há tempo que me censuro a mim mesmo por, imitando aqueles a quem critico, gastar palavras a discutir uma questão evidente.
Preparas-me uma boa tarefa e, sem dares por isso, metes-me numa dolorosa controvérsia: levantas uma série de questões fúteis nas quais eu nem posso discordar da Escola sem trair o que lhe devo, nem concordar com ela sem trair a minha consciência! Perguntas-me se é verdadeira a tese estóica segundo a qual a “sabedoria” é um bem, mas “ser sábio” já o não é. Primeiro, irei expor-te a opinião, dos estóicos; em […]